A Arena é mais do que nunca a nossa
casa! A alma azul celeste está lavada! Não se tratava só de vencer, não
se tratava só dos três pontos, era mais do que isso. Era uma questão de
honra, de recompensar a torcida, significava recolocar os astros na
órbita perfeita que existiu durante 97 anos no futebol da vida do
Grêmio. E hoje, superamos na raça, na tática, na camisa e no coração.
Esse é o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense que eles ousaram esquecer,
esse é o verdadeiro Grêmio!
O semblante dos jogadores ainda no túnel
de acesso do estádio refletia que hoje só existiria a vitória. E
aconteceu que o Grêmio foi extraordinário. Dudu e Luan jogaram muito
mais do que já haviam feito em qualquer outro jogo com a camisa do
tricolor. E tu, Alan Ruiz?! Achamos o homem-Gre-nal! DEZ MINUTOS foram
suficientes para tu inflamares o jogo! Tu jogas demais, tu foste
primordial! Estes jogadores juntos à dedicação dos volantes e à
perfeição da zaga tornaram os QUATRO A UM o resultado pertinente à
demonstração do time em campo: nós demos um banho de bola. E era tudo
que precisávamos, Grêmio. Nosso coração implorava por isso, enquanto
eles ficaram a lamentar o chocol4ate!
Ô balancê, balancê! Que amargo se te vé…
E não foi só por lances individuais que
ganhamos o jogo: o grande responsável foi Felipão. Ele foi criterioso na
formação do time e na personalidade ofensiva e confiante que o Grêmio
incorporou. Foi uma vitória como equipe que encheu nossos olhos e fez
até o mais entristecido gremista recuperar a honra e o orgulho de ser
tricolor.
Os tempos mudaram, meus amigos. Os tempos mudaram!
Voltamos ao G4 da melhor forma possível,
na vaga do rival que gentilmente serviu de flanelinha e guardou nossa
vaga. Mas por que eu só escuto chororô? Ô balancê, balancê! Que amargo
se te vé, D’alessandro… Desta vez, no te dejam llorar?
Chora!
Não vou ligar
Chegou a hora
Vais me pagar
Pode chorar
Pode chorar
Vou festejar
O teu sofrer
O teu penar
Pode chorar
Pode chorar
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