quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O GRÊMIO É BOLA DA VEZ

Time, elenco, técnico, direção. O Grêmio é a bola da vez. No duelo de tricolores no Rio de Janeiro pela Libertadores, ganhou o imortal, ou, melhor dizendo, o Grêmio foi fatal. O time de Abel Braga foi aniquilado taticamente pela inteligência de Luxemburgo que já estava sendo colocado em xeque pela imprensa gaúcha. O campeão brasileiro, aquele que detém (ou detinha) o melhor elenco do país foi goleado ao natural pelo tricolor gaúcho. Um jogo que foi marcado pelo excelente desempenho individual de todos os jogadores.

 No jogo de hoje, pôde-se observar uma defesa sólida, um meio-campo eficiente e um ataque genial. Apesar do banho tático de Luxemburgo defensivamente, o ataque formado por Vargas e Barcos dividem os holofotes com o professor. Vargas é inteligente, de raciocínio rápido e com muita habilidade, enquanto Barcos é frio, consciente, matador. Zé Roberto, "o facilitador", é incansavelmente o motor do time, ao lado de Elano, o organizador. Os volantes Souza e Fernando se confirmam na titularidade, com a insistente marcação. André Santos foi muito bem tanto no apoio quanto na defesa, e Pará, cada vez mais se aperfeiçoa na marcação. Cris, ao lado de Werley, aponta ser o novo xerifão. Por ora, esse é o time do momento, um dos melhores elencos do Brasil e ainda tem muito pra evoluir.
 
Há anos não se via um elenco tão completo e tão eficiente no Grêmio, arrisco dizer que há mais de uma década. Vemos um futebol bonito, de alto nível, de alto empenho... Dá gosto de assistir. Pela primeira vez, desde que tenho consciência futebolística, que eu vejo a possibilidade real de um título, sem precisar contar com o misticismo, com coperismo, com imortalidade, com a sorte, ou só com a raça. É claro que isso é importante, mas não basta pra ser campeão. É preciso ter espírito vencedor, qualidade, técnico e direção. E nesse jogo eu encontrei tudo isso.
 
 Hoje posso dizer que o Grêmio é imortal, voltou a ser o verdadeiro imortal, mas é também o elenco mais bem montado do Brasil. Hoje posso dizer: o Grêmio é a bola da vez, não vai ter pra ninguém, essa é a era Grêmio!



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