sexta-feira, 19 de abril de 2013

Um Grêmio de 2 cérebros

O Grêmio estava truncado, não conseguia ter tanta presença no ataque, nem apresentar perigo ao adversário, no entanto, passou a jogar melhor após a saída do Adriano. Não é demérito do Adriano, frise-se, pois ele sempre tem entrado bem e com muita garra. E sim, pela mudança na postura do time. Com a entrada de Alex, André Santos passou a jogar pelo meio campo, e com isso o meio começou a fluir.

André é um jogador técnico, com certa inteligência e isso fez com que o Zé tivesse alguém para pensar junto com ele. Não foi nem perto do ideal, mas o jogo passou a ser um pouco mais leve, tabelado (não faziam isso há vários jogos), e com jogadas mais trabalhadas. Isso reforça a tese de que nosso principal problema é a falta de Elano no meio campo, único que acompanhava as jogadas do Zé. Elano se posta de tal forma em campo, que mesmo jogando mal, consegue deixar um dos volantes mais próximos da zaga, e por isso também jogamos defensivamente melhor com ele.
Desta forma, já desbanca-se a tese do 3-5-2, uma vez que Zé seria o único meia, e o apoio dos alas não seria o suficiente na criação das jogadas, ainda mais porque com a zaga que temos, um só volante seria suicídio (essa parte do 3-5-2 é pra um amigo meu que acreditava nesse esquema hihih :D).

André, hoje, ajudou zé no quesito cerebral. Apoiou, tabelou com ele e os atacantes, apesar de não ter recebido destaque dos comentaristas.

Enfim, obviamente não foi nem próximo da técnica que o time deve - e pode - ter, mas isso deixa mais óbvio que o time é dependente dos nossos 2 meias. Infelizmente, vamos ter o mesmo problema no próximo jogo, haja vista a suspensão de zé.
Seria inteligente por parte do Luxa, se ele repetir essa tática com Fábio Aurélio e André Santos. São pequenos ajustes, afinal o principal provamos que temos: a raça.

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